Estudantes do Colégio Batista Mineiro Uberlândia – Martins conquistam ouro em Maratona de Matemática da UFU
Os estudantes do 9º ano do Colégio Batista Mineiro Uberlândia – Martins se destacaram na Maratona de Matemática promovida pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), conquistando a medalha de ouro, primeiro lugar, ao competir com escolas particulares de Uberlândia e região. A vitória reflete anos de dedicação e um ensino de matemática voltado para o raciocínio lógico e não apenas para a repetição de exercícios.
Segundo a diretora da unidade, Thaise Silva, essa conquista demonstra e reforça o trabalho de excelência desenvolvido com os estudantes ao longo da Educação Básica. “O desenvolvimento do raciocínio lógico e da inteligência emocional é fruto de um currículo diversificado. Aulas de robótica, desafios práticos e metodologias ativas aplicadas diariamente desenvolvem habilidades fundamentais para a vida”, disse.
Além da capacidade técnica, valores como trabalho em equipe e controle das emoções foram decisivos para o resultado. “Certamente a capacidade técnica foi muito importante, mas sem as habilidades de trabalho em equipe e controle das emoções essa conquista não seria possível”, completou a diretora.
“Essa preparação vem sendo feita desde o 6º ano. Não se trata de treinos tradicionais, mas de atividades que desenvolvem o raciocínio lógico e a capacidade de resolver problemas. É uma matemática que estimula a pensar, analisar e aplicar conceitos, não apenas repetir contas”, explicou Suselaine, professora de Matemática e Robótica da Rede Batista de Educação.
Durante a maratona, a paciência e a segurança foram determinantes para o sucesso. “Os meninos mantiveram a calma, não se deixaram levar pelo ritmo acelerado de outras equipes e entregaram suas respostas no momento certo, com precisão. Essa postura foi crucial para conquistar o primeiro lugar”, ressaltou a educadora.
O momento mais marcante para a equipe foi a final. Com apenas três equipes competindo, os estudantes mantiveram a concentração mesmo quando uma equipe entregou rapidamente suas respostas. “Achamos que ficaríamos em segundo lugar, mas a nossa precisão nos garantiu a vitória. Foi emocionante ver o resultado de tanta dedicação e equilíbrio emocional”, relembrou a professora.
Os estudantes Amanda Mendes, Matheus Marques e Nicolas Silva também destacaram ao blog da Rede Batista de Educação a emoção e os aprendizados da competição. Amanda contou que ficou muito feliz em participar da competição. “Fiquei bem feliz e nervosa, porque nunca tinha participado de nenhum evento assim. A última fase foi a mais difícil, pois tinha muitas contas, mas dividimos o trabalho e acabou não ficando tão difícil”, disse.
Matheus comentou a pressão de resolver problemas diante de uma plateia. “Tentei me ‘isolar’ da plateia e focar totalmente apenas na questão e na minha equipe. A pressão ficava bem menor por termos uma equipe ao lado, e isso foi fundamental para conseguirmos o primeiro lugar”, contou.
Já Nicolas destacou a importância do trabalho em equipe. “Aprendi a criar e montar estratégias, organizar cada passo para fazer as tarefas no tempo, o mais rápido possível e de forma correta. Foi uma mistura de surpresa e alívio, pois nos esforçamos bastante e ansiávamos pela vitória. Louvo a Deus por essa conquista”, comemorou.
A competição, além de testar os conhecimentos matemáticos, despertou nos estudantes o gosto pelo aprendizado. “O ser humano gosta de competir, e isso estimula o lado lúdico da matemática. Atividades como quebra-cabeças e sudoku tornam o aprendizado mais prazeroso e mostram que a matemática vai além da sala de aula”, acrescentou Suselaine.
O Colégio Batista Mineiro, presente em Uberlândia há 26 anos, tem colhido resultados positivos em olimpíadas e maratonas, incentivando seus estudantes a se engajarem em competições que valorizam raciocínio lógico, resolução de problemas e habilidades socioemocionais. “Temos incentivado muito nossos estudantes, inclusive porque a análise de currículo para ingresso em universidades do país e fora do país valoriza essas experiências acadêmicas”, finalizou Thaise.
